sábado, 28 de novembro de 2009

Cidadania e o Futuro

As pessoas no seu dia a dia estão tão ocupadas e preocupadas com sua própria sobrevivência, que perdem a noção de seus direitos e deveres de sua cidadania e principalmente do alcance que se pode ter com o pleno exercício desses direitos e deveres, não me excluo desse efeito, vou focar só em um desses direitos e deveres que é o ato de poder votar e ser votado.

Tenho 58 anos, aos finais de ano costumo fazer um balanço não só do que fiz no ano que se encerra, e logo após traço plano de correção de rumos e novos desafios a serem enfrentados, mas há algum tempo, tenho feito isso de forma mais ampla, o que realmente fiz nos últimos 40 anos, quando tinha meus 18 anos, e o que posso fazer para aqueles que aqui estarão em 2049.

Na verdade fico chocado com as conclusões e quero dividir com você este choque, por que tenho certeza que você também não se dá conta do que vou lhe dizer.

Olhe ao seu redor, da família, de seu entorno, e aumente esta visão sucessivamente para seu bairro, cidade, estado, o nosso Brasil e por que não a condição atual da nossa única casa o planeta Terra.

Se você enxerga muitas coisas ruins nessa reflexão, com eu as vejo, no que as sintetizaria como a uma baixa qualidade de vida da maioria de nosso povo e realço no sentimento geral que passamos a dar pelo nosso semelhante, um sentimento de antagonismo do que deveria ser de amizade e de paz, reflexo isso de nosso instinto de sobrevivência?

Vejam isso, de 1968 a 2008, nestes 40 anos tivemos 20 eleições gerais, sem contar referendos e plebiscitos, para todos os níveis, municipal, estadual e nacional, e nestas oportunidades o que fizemos? Votar! Votar e uma obrigação e dever da cidadania, mas será que aproveitamos realmente a oportunidade, para tentarmos mudar algo?

Particularmente tenho um costume, ao votar você recebe um comprovante de votação, escrevo atrás deles em quem votei, não só para me lembrar do voto, mas principalmente para avaliar o candidato e o próprio voto dado, isto passa a ser muito importante quando da próxima eleição, se você avalia que o candidato nada fez ou nada produziu de bom para a sociedade, descarte-o sem dó, se fez algo que você julgue relevante, renove seu voto nele.

Eleições estão acontecendo de dois em dois anos, dedique algumas horas um mês antes das eleições para achar seu candidato ideal.

Isto faz sim diferença! Faça, acompanhe e certifique-se disso, não deixe solto o seu FUTURO, dos seus filhos e netos, ao menos em respeito às próximas gerações, somos e seremos sempre atingidos pelas suas ações, e, com certeza, maus políticos são e será um prejuízo muito grande para nós. E quem é o culpado de tê-los colocado no Poder.

SOMOS NÓS! NOSSO FUTURO SE FORMA DAS AÇÕES NO PRESENTE, O PASSADO É O ARQUIVO DE DADOS E FATOS PARA ANÁLISE, QUE NOS INFORMARÁ COMO DEVEMOS AGIR NO PRESENTE!

Se você achar que é tudo farinha do mesmo saco, e não tem jeito, então lhe aconselho a escolher um partido, ingressar nele e tentar fazer algo diferente, ESTE É O DIREITO QUE A CIDADANIA LHE DÁ, EXERÇA-O, pois o que não poder ser feito é NADA, se você achar que não tem jeito e NADA fizer lhe digo amigo, os próximos 40 anos irão de mal a pior.

Quando você se vê sem opção, passe a analisar os novatos e aposte em um deles, anote e acompanhe seu desempenho. NUNCA JOGUE FORA SEU VOTO, VOTE CONSCIENTE DE QUE ESTA OPORTUNIDADE, VOCÊ A USOU PARA MUDAR ALGO NO SEU FUTURO!

Então como afirmei acima, me sinto culpado, pois nestas eleições todas que tivemos, passei a fazer isso de 2000 para cá, culminando que em 2009, entrei para o Partido Verde – PV, O MAIS PRÓXIMO DE MEUS IDEAIS, e tenho toda a vontade do mundo de fazer alguma diferença, principalmente para você.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Campanha Internacional para constituir a Corte Penal Internacional do Meio Ambiente


Mesa com as autoridades presentes.

Dia 19/11/2009 participei também do início da campanha acima, evento que se realizou no Memorial da América Latina – Biblioteca Victor Civita, onde o Prêmio Novel da Paz de 1980 Adolfo Pérez Esquivel que com sua costumeira simpatia e garra nos agregou a está justíssima causa de instalar em Haia [Holanda] a Corte Penal Internacional do Meio Ambiente, para que Crimes de Lesa Humanidade possam ser julgados, eliminando-se a presente impunidade jurídica.
Mas para isso é necessário alterar os Estatutos de Roma da Corte Penal Internacional, e introduzir o delito contra o Meio Ambiente, sendo necessária a aprovação de 2/3 dos países que subscreveram os Estatutos, bem todo grande caminho começa com um simples passo, assim juntei-me a este esforço, que conclamo a todos a também se engajarem.
Tal campanha está sendo iniciada em vários países, onde o Sr. Esquivel está indo pessoalmente para incentivar as autoridades locais a juntarem-se a esta grande causa.
Estiveram presentes o Ex-Ministro da Justiça José Gregory, Secretario Municipal do Verde e Meio Ambiente Eduardo Jorge, Secretário Especial de Relações Governamentais da PMSP
Antônio Carlos Malufe, a artista e ambientalista Bruna Lombardi, dentre outras autoridades.

Pe. Oswaldo, Eu e Esquivel.

Eu e Bruna Lombardi.

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

VII Semana de Educação da Feusp


Bem, como vejo como solução somente o caminho da Educação, na 2ª semana de Novembro fui a este evento na Faculdade de Educação da USP, onde recebi uma super dose de informação, que até agora tento assimilar, e tirando muitas dúvidas com nossa mãe WEB.
Consolidar e sintetizar os vários aspectos que tomei conhecimento, em termos de sugestões de políticas públicas me tomou um grande tempo, e não só abaixo as informo como as encaminhei há algumas profas. Dras., que tive a honra de lá conhecer, mas fica aqui também um local onde você que me lê, poder opinar a vontade.
À primeira vista se vê um texto enxuto, que não corresponde ao volume de trabalho que tive para elaborá-lo, a dificuldade é enxergar na presente legislação, onde é o foco possível de se melhorar, ai vai minha síntese;

  1. Cumprimento da universalização da educação básica de qualidade.


    1. Para a efetivação de tal preceito, é necessária uma adequada análise nos métodos e atores do quadro atual da Educação, e longe de querer-se elitizar o assunto, tal análise tem a necessidade de utilização dos recursos disponíveis, sendo um dos principais a efetiva participação das Universidades Públicas do país, sendo que ela própria carece de estratégias e estruturas que possam efetivamente atuar num campo tão vasto como nosso Brasil, mas notadamente apropriado em uma atuação regional.


    2. O mediador atual, que é o MEC tem a responsabilidade de atuar como tal, mas deve ter o comprometimento do respeito às culturas regionais e condições socioeconômicas, forçar a aplicação de mesmas diretrizes do Oiapoque ao Chuí, com certeza, não se provê ou se aproveita das conjunturas e estruturas regionais, podendo assim retardar mais ainda um processo, que todos percebem como já em atraso.



  2. Desvinculamento entre escolarização, trabalho, produtividade, serviços e mercado.


    1. Devido ao quadro atual de transformação da sociedade, dos meios de produção, da matriz energética mundial e dos nascentes preceitos da economia verde, sustentabilidade e outros, se fazem sério risco o encaminhamento da educação básica, a uma meta de especificidades que poderão rapidamente tornar-se obsoletas em curto espaço de tempo.


    2. A formação educacional básica genérica e cultural dá o acesso não só a sua função sociológica, como aos vários métodos de pesquisa e formação ao que o próprio indivíduo já consciente, discerniu como o mais adequado às suas necessidades.


    3. Realçando que o termo formação educacional básica genérica e cultural, se dá num contexto de formação completa e total de excelência, não direcionado a interesses temporais sejam do Estado, ideológicos ou mercadológicos, mas somente à formação de uma cidadania livre e autônoma. Aprender a pensar.



  3. Fortalecimento da autonomia da Universidade Pública.


    1. Aqui também retratado como um desvinculamento dos direcionamentos dados por outros entes públicos quanto ao custeio, formas licitatórias, orçamentárias e métodos das pesquisas no âmbito das Universidades Públicas, tornando tais entes como órgãos parceiros e não de referendo.


    2. Regulamentação dos instrumentos legais já estabelecidos de autonomia, notadamente dos controles internos, sistematizando-os em todo o corpo universitário, dotando-os de melhor transparência para a sociedade.



  4. Elaboração das leis complementares que fixarão normas para a cooperação entre a União e os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, tendo em vista o equilíbrio do desenvolvimento e do bem-estar em âmbito nacional. Como determina o § único do art. 23 da Constituição Federal.


    1. Na falta de tal regulamentação vem a LDB nos seus artigos 68 e 69 estabelecer origens e proporções de custeio ao vários níveis de governo, mas sempre tendo como base as receitas oriundas de impostos, que no todo representariam hoje em 4,6% do PIB, valor pífio em relação a países que realmente se desenvolveram tendo como motor propulsor disso a Educação básica de seu povo, que é da ordem de 20 a 30% do PIB.


    2. Para alcançar tais padrões a mudança da receita base, de oriundas dos impostos, para receita pública, fará isso.


Para você leigo no assunto, informo que o Art. 21º. da LDB, informa que: A educação escolar compõe -se de:
I - educação básica, formada pela educação infantil, ensino fundamental e ensino médio;
II - educação superior.

Foto da abertura do evento;


Aqui foi o último evento dessa semana, o debate "A formação de professores e professoras: percursos na Feusp".

Da esquerda para a direita estão as Profas. Dras. Sonia Teresinha de Souza Penin (Feus-EDM), Carmem Sylvia Vidigal Moraes (Feusp-EDA), Lisete Regina Gomes Arelaro (Feusp-EDA) e Iole Druck (IME-USP, CIL)